O Secretário-geral da CGTP-IN considerou ser inevitável o agravamento da luta em Outubro ou Novembro, após a apresentação do Orçamento do Estado (OE) para 2015, para contestar as previsíveis medidas de austeridade para o próximo ano.
Depois de 15 de outubro, data em que deve ser apresentado o OE, é inevitável o agravamento da luta, pois será preciso dar uma resposta adequada às políticas do Governo, com intervenção dos trabalhadores, em data a determinar, disse Arménio Carlos no final da manifestação de dirigentes e activistas sindicais, junto à Assembleia da República.
Para a CGTP-IN, o orçamento rectificativo mostra que o Governo não está vocacionado para inverter as suas políticas, pelo contrário, está apostado em aprofundar esta política que continua a fazer dos salários e das pensões dos trabalhadores e dos reformados os seus inimigos principais.
Arménio Carlos, na sua intervenção, defendeu ainda a necessidade de uma nova forma de distribuição da riqueza para resolver os problemas do país, afirmando que o aumento dos salários dos trabalhadores do sector público e do sector privado é possível, é necessário e é urgente.