Na reunião da concertação social não houve acordo entre o Governo e os parceiros sociais em torno do aumento do Salário Mínimo Nacional. O Governo propõe uma subida para os 557 euros já em Janeiro e acena aos patrões com a redução da TSU de 0,75 para 1%. Para a CGTP-IN financiar as empresas com a redução da Taxa Social Única é incentivá-las a continuar a contratar trabalhadores com o Salário Mínimo Nacional. Na conferência de imprensa, Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, vincou que "não têm de ser os trabalhadores, nem os reformados com os seus impostos a pagar o aumento do Salário Mínimo Nacional e, ainda, que disponibilizar dinheiro para financiar as empresas tornando-as mais subsídio dependentes do Estado não parece bem.
Ficou marcada, para a próxima quinta-feira, uma nova ronda entre os parceiros sociais para discutir o aumento do salário mínimo nacional.