O ataque do governo PSD/CDS aos reformados é constante e obsessivo. No 1.º dia útil deste ano de 2014 foi anunciado mais um confisco que incide unicamente sobre as pensões de reforma atribuídas pela C.G.A. e pela Segurança Social. Aqui há “efectiva convergência no empobrecimento de reformados e aposentados”!
A Inter-Reformados CGTP-IN, opõe-se a reduções de direitos dos reformados e aposentados, sejam do sector público ou privado. Por isso, lutará contra esta medida que põe em causa direitos legais e constitucionais que constituem património de todos os reformados e aposentados, que ao Estado confiaram as contribuições das suas vidas de trabalho.
Dizemos que a Contribuição extraordinária de solidariedade – C.E.S. é um Imposto injusto e inconstitucional, desde que foi aplicado a pensões acima de 1.350 euros e que este governo quer, este ano, alargar a pensões de 1.000 euros.
As pensões a que temos direito têm sido sucessivamente degradadas: em 2011 congeladas, a seguir com os roubos dos subsídios de Férias e Natal, em 2013 com a imposição de taxa adicional do I.R.S, acima dos 485 euros e ainda com a redução dos escalões de I.R.S.
A realidade demonstra que estamos cada dia mais pobres!
Num tempo de austeridade, que atinge de forma brutal quem menos tem e menos pode, juntamos as nossas vozes à de milhares de trabalhadores em luta contra este Governo e a política de direita que afronta quem trabalha ou trabalhou, como nós.
A Inter-Reformados continuará empenhadamente a combater uma política que desvaloriza o trabalho e engorda o capital.
Exigimos respostas para o presente e não ilusões de supostas “recuperações económicas”, em que nos querem fazer acreditar, para voltarmos a estar menos-mal, talvez depois da nossa morte!
Este governo não merece continuar a governar. É hora de convocar eleições para que a voz do povo se faça ouvir. Estamos fartos de políticas de direita. Exigimos uma política de esquerda e soberana para colocar o país no rumo do progresso e justiça social.