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Em 1963 foi criada a Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado (ADSE), como um esquema de protecção na doença aos servidores civis do Estado, sob a tutela do Ministério das Finanças. Durante os últimos quase 60 anos, muitas foram as alterações legislativas e de tutela. Apesar da firme resistência de muitos dos beneficiários, em 2017 deu-se a transformação da ADSE em Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I. P. (ADSE, I. P.), sob tutela conjunta do Ministério das Finanças e do Ministério da Saúde.
A ADSE, I. P. tem por missão assegurar a proteção aos seus beneficiários, que descontam 14 vezes, durante o ano, 3,5% do valor bruto do salário e pensão, nos domínios da promoção da saúde, prevenção da doença, tratamento e reabilitação.
A ADSE assenta na solidariedade intergeracional e interprofissional, já que a ADSE não é financiada pelo Orçamento do Estado. Na verdade, 92% das receitas da ADSE têm como origem os descontos dos trabalhadores e dos aposentados da Administração Pública. Muitos e variados têm sido os ataques à existência da ADSE, vindos sobretudo de Grupos económicos ligados a seguros e ao setor da saúde, exploradores do direito à Saúde dos Portugueses.
A ADSE é uma conquista e um direito dos trabalhadores e aposentados da Administração Pública.
A ADSE tem nos seus órgãos sociais o Conselho Geral e de Supervisão (CGS).
O CGS tem as funções de acompanhamento, controlo, consulta e participação na definição das linhas gerais de actuação da ADSE, sendo composto, entre outros elementos, por quatro representantes, eleitos por sufrágio universal e directo, dos beneficiários titulares do subsistema de saúde público.
Assim sendo e considerando a tentativa de afastar os representantes dos trabalhadores e aposentados do CGS é da maior importância que haja, neste órgão, representantes confiáveis que defendam intransigentemente os direitos dos beneficiários que descontam.
Após vários entraves e dificuldades, depois de grande atraso, finalmente o governo marcou as eleições para o CGS.
AS ELEIÇÕES PARA O CONSELHO GERAL DE SUPERVISÃO DA ADSE REALIZAM-SE NOS DIAS 28,29 E 30 DE NOVEMBRO DE 2022 (votação electrónica) E NO DIA 30, votação presencial EM URNA NAS CAPITAIS DOS DISTRITOS.
Por tudo isto é muito importante votar na lista proposta pelo movimento sindical unitário.
Em defesa da ADSE, vota nas eleições para o CGS!
A LISTA B é composta por Henrique Vilallonga, Manuel Ramos, Maria Celeste Mestre e José Alberto Marques (efectivos); João Oliveira, Tânia Trindade, Manuela Nunes e Fernando Jorge Fernandes (suplentes).
Mandatários: Sebastião Santana e Mário Nogueira.
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Inter-Reformados/CGTP-IN