O cruel bloqueio económico, comercial, financeiro que os EUA impõem a Cuba atenta gravemente contra os direitos do povo cubano e o desenvolvimento do seu país.
A sistemática obstaculização das operações bancário-financeiras necessárias à importação de bens, como alimentos, medicamentos, matérias-primas ou tecnologia, assim como o dificultar do desenvolvimento das relações económicas entre Cuba e outros países, que os EUA activamente promovem, têm como objectivo infligir sofrimento ao povo cubano que ousa determinar de forma soberana e independente o seu caminho.
O bloqueio insere-se numa mais ampla e premeditada acção de desestabilização contra Cuba e o seu povo, através da qual os EUA pretendem impor uma "mudança de regime", como fizeram durante décadas em tantos outros países latino-americanos e caribenhos.
A esmagadora maioria dos países com assento na Assembleia Geral das Nações Unidas têm reiteradamente exigido o fim de um bloqueio, que a Administração Trump incrementou em plena pandemia, aplicando mais de 243 medidas coercivas e unilaterais, em Janeiro de 2021, medidas que foram mantidas no fundamental pela Administração Biden. Resistindo a mais de 60 anos de um bloqueio cruel, criminoso, ilegal e ilegítimo, que tem imposto grandes dificuldades ao desenvolvimento do país, Cuba logrou importantes conquistas na saúde, na educação, na cultura ou na ciência, alcançando avançados índices de desenvolvimento social.
Cuba é um exemplo de resistência, coragem e dignidade, de soberania e independência, de solidariedade e cooperação - que dá esperança e confiança aos povos da América Latina e de todo o mundo e força à sua aspiração à paz e ao progresso social.
Cuba não está só, nem na América Latina, nem no mundo!
Em tempos em que a luta pela paz e a democracia assumem uma ainda maior importância, apelamos: à exigência do fim do bloqueio e da acção de desestabilização imposta pelos EUA e à solidariedade com Cuba e com todos os povos da América Latina que defendem os seus direitos e soberania Participa nas acções que terão lugar no dia 14 de Julho, pelas 18h00, na Praça do Rossio, em Lisboa, e no dia 18 de Julho, pelas 18h00, sede da Universidade Popular do Porto, no Porto.
As Organizações Promotoras