A CGTP-IN condena as acções terroristas em Moçambique perpetradas na província de Cabo Delgado por mercenários animados a partir do exterior, bem como a acção de desestabilização por grupos armados na região centro deste país.
Desenvolvimentos ulteriores evidenciam que estas acções se inserem numa estratégia que procura fragilizar o Estado moçambicano e dominar os recursos naturais, particularmente na região de Cabo Delgado, procurando frustrar os esforços do governo deste país para melhorar a segurança, promover o desenvolvimento e o progresso social do seu povo.
A CGTP-IN chama a atenção para os perigos decorrentes das tentativas de minar a soberania e independência de Moçambique através da ingerência e da internacionalização da situação, nomeadamente pela instalação de forças militares estrangeiras no país, e alerta para as consequências negativas que tal acarretaria, como a situação noutros países africanos testemunha.
Moçambique necessita de solidariedade e de uma ajuda genuína e desinteressada e não de posturas que sirvam o “reconhecimento” e “afirmação” internacional da acção dos grupos terroristas e a “legitimação” da intervenção externa, objectivo tão ansiado por quem beneficia da sua “política de terra queimada” – dos assassinatos, pilhagens e destruição de infra-estruturas e serviços públicos, da ameaça e expulsão das populações das suas habitações e terras e de impedir o exercício pleno dos seus direitos, sobretudo de quem vive do seu trabalho.
Neste sentido, a CGTP-IN expressa aos trabalhadores e ao movimento sindical moçambicano a sua solidariedade e apela à unidade dos moçambicanos contra os intentos neocoloniais, em defesa da soberania, independência e integridade territorial de Moçambique, e em defesa do desenvolvimento e do progresso social.
INT/CGTP-IN
09.04.2021