De facto, “ocorre globalmente uma mudança ao nível mundial no sentido de uma economia mais verde e mais sustentável. No entanto, mesmo que alguns trabalhos sejam considerados verdes, pode ser que as tecnologias usadas protegam o meio ambiente, mas não sejam de todo seguras ", disse a OIT em um comunicado divulgado após a publicação de um Relatório. Intitulado Promover a Segurança e Saúde numa Economia Verde, este documento indica uma série de riscos para a saúde dos trabalhadores que ocupam um "emprego verde", especialmente no sector das energias renováveis.
Por exemplo, os fabricantes de painéis fotovoltaicos recorrem a mais de 15 materiais perigosos. As eólicas podem expor os trabalhadores a riscos químicos resultantes da exposição, entre outros, às resinas epóxidos, de estirenos e solventes, tanto no momento de produção como durante a sua instalação e manutenção.
O sector da reciclagem apresenta inúmeros riscos para os trabalhadores, muitas vezes mal pagos e pouco formados que trabalham neste sector. O relatório da OIT refere-se a um estudo que mostrou uma taxa elevada de frequência de lesões nos trabalhadores de centros de reciclagem na Suécia. A OIT também cita casos de envenenamento por mercúrio em trabalhadores de um centro de reciclagem de lâmpadas localizados no Reino Unido.
A OIT recomenda: “Um verdadeiro “trabalho verde” deve incorporar segurança e saúde no momento da concepção, aquisição, operação, manutenção, abastecimento, e sistemas de certificação e de normas de qualidade na saúde e segurança no trabalho ".
Para saber mais sobre este Relatório clique aqui:
Ver relatório em Espanhol
http://www.ilo.org/safework/info/publications/WCMS_176314/lang--en/index.htm
Ver relatório em Francês
http://www.ilo.org/safework/info/publications/WCMS_176297/lang--en/index.htm
Ver relatório em Inglês
http://www.ilo.org/safework/info/publications/WCMS_175600/lang--en/index.htm