Desenvolvimento Sustentável, a Alimentação e o Meio Ambiente

 Hoje, a crise energética, alimentar e ambiental contribuem para a crise mais geral desenvolvida pelo capitalismo, a que o Movimento Sindical não pode ficar alheado no que deve ser um modelo de desenvolvimento social, ecológico e equilibrado e sustentável.

 

Desenvolvimento Sustentável, a Alimentação e o Meio Ambiente

 

Hoje, a crise energética, alimentar e ambiental contribuem para a crise mais geral desenvolvida pelo capitalismo, a que o Movimento Sindical não pode ficar alheado no que deve ser um modelo de desenvolvimento social, ecológico e equilibrado e sustentável.

O preço dos bens essenciais, como dos alimentos e de outras matérias-primas de primeira necessidade, estão sob grande pressão devido aos especuladores e à falta de um eficaz processo de regulação e de controlo. Sabemos que podemos viver sem um conjunto de coisas, mas não sobreviveríamos sem o acesso a direitos ligados ao consumo, como por exemplo, o da água.

Nunca como hoje foi percebida a importância da sustentabilidade de tudo o que existe e da vulnerabilidade do planeta terra que habitamos. Importa a consciência de que o abastecimento dos produtos que temos nas prateleiras dos centros comerciais e hipermercados, tem limites não estando, por isso, assegurado para todo o sempre.

A sustentabilidade precisa da reocupação dos campos agrícolas para diminuir a nossa dependência alimentar, da aposta na aquacultura, na reflorestação ordenada, na prioridade aos produtos que tragam mais valias e na garantia do emprego de qualidade.

Muitos pensam que o abastecimento é fruto do seu trabalho e da natureza sem mais preocupações, esquecendo o factor ambiente. Por isso mesmo, "tudo é inesgotável", como sempre nos pareceu, mas a ganância e o modelo de capitalismo põem em causa a própria natureza estragando-a e esgotando-a.

É pelo saque provocado nas reservas naturais, pelo excesso de pesca sem preocupações de reposição das respectivas comunidades, pela delapidação e pelo abuso de consumos sem regras das energias e de materiais não renováveis além de outros bens perecíveis e produzidos em excesso, sendo em seguida desperdiçados. Urge mudar estas políticas consumistas em nome da sobrevivência.

Por tudo isto, é necessário melhorar a sustentabilidade no meio ambiente e responder aos grandes desafios. Nós sindicalistas daremos o nosso melhor contributo! Queremos mais educação sobre estas matérias: aprender a poupar; reciclar tudo o que pudermos, seja no local de trabalho ou em casa.